domingo, 28 de abril de 2024
Saiba as prioridades dos jovens de classe média

Saiba as prioridades dos jovens de classe média

Brasileiros de 16 a 34 anos da classe média movimentam R$ 655 bilhões por ano. Saiba quais são as suas prioridades de consumo.

13 de dezembro de 2022

São 41,4 milhões de jovens (16 a 34 anos de idade) na classe média brasileira

Se os jovens de 16 a 34 anos da classe média fossem um Estado, teriam a segunda maior renda do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo. Movimentam cerca de R$ 655 bilhões por ano. Eles fazem parte de uma geração de nativos digitais que anseiam por conexões, se preocupam com a sociedade como um todo e são consumidores criativos, cada vez mais próximos das marcas.

Os dados são de estudo realizado pelo Instituto Locomotiva, encomendado pela plataforma de negócios Kwai for Business. Busca ilustrar quem é esse público, definindo suas características, seus comportamentos e sua importância para os diferentes segmentos da economia brasileira. O levantamento consultou 1.500 pessoas desta faixa etária no País. Considerou da classe média a população com renda per capita entre R$ 534,00 e R$ 4.556,00.

Essa classe representa, no geral, 70% da população, contabilizando mais de 116 milhões de brasileiros — sendo 41,4 milhões de jovens. “Este público é um dos principais segmentos em termos demográficos e de consumo em território nacional. Nosso objetivo com esse estudo é destrinchar os hábitos de consumo”, explica Paulo Fernandes, diretor da Kwai for Business nas Américas.

De acordo com a pesquisa, a classe média tem as redes sociais como o segundo ativo mais importante da sua vida. Perde apenas para os apps de banco entre os mais jovens e para as plataformas de mensagens instantâneas para a geração de mais de 35 anos.

Interesse e consumo

Entre os assuntos considerados como importantes para essa geração, a música (60%) se classifica em primeiro lugar. De cada 10 jovens da classe média, 7 consideram de suma importância conhecer novos artistas. Carreira (57%) e bem-estar (56%) completam as prioridades na lista de interesses.

No quesito de identificação, o grupo se reconhece mais com as marcas, sendo que 72% revelam que uma delas define sua identidade. O estudo também ressalta que a classe média de até 34 anos se identifica mais com marcas esportivas. Já aqueles do mesmo estrato com 35 anos ou mais preferem as que estão ligadas à tecnologia.

A pesquisa também revela que a principal categoria de consumo entre os jovens desse segmento é o vestuário (60%). Em segundo lugar, empatados, Higiene e beleza e alimentos para preparar (54%).

No que se refere ao acesso a serviços financeiros, a combinação de contas entre bancos digitais e tradicionais é a opção mais comum tanto para os jovens quanto para os mais velhos. Porém, entre os últimos é mais frequente o uso exclusivo das instituições tradicionais e entre os primeiros é mais corriqueiro o acesso exclusivo aos digitais (saiba mais aqui).

Somente 12% dos jovens possuem contas abertas apenas em bancos tradicionais e 28% em bancos digitais. Já 50% possuem ambas e 10% declararam não ter conta em nenhuma instituição financeira.

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Wanderley de Faria é jornalista especializado em Economia e Negócios, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA/FEA/USP - BM&FBovespa

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