As construtoras goianas lançaram no ano passado 11,5 mil novos imóveis avaliados em R$ 6,3 bilhões. As dez maiores têm quase 70% disto.
As empresas Opus, Brasal e EBM lideram o ranking entre as incorporadoras em Goiás. Para isso, o EMPREENDER EM GOIÁS (EG) utilizou com critério os Valores Geral de Vendas (VGV) de 2022, fornecidos pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-GO). No total, as construtoras goianas lançaram no ano passado 11.474 unidades, entre casas, apartamentos, salas comerciais e hotéis, avaliados em R$ 6,3 bilhões. Isso representa aumento de 29,9%, na comparação com igual período do ano anterior. As 10 maiores empresas do setor ficaram com R$ 4,3 bilhões, ou 68,2% do total.
Pesquisa sobre o segmento da construção de Goiânia e Aparecida de Goiânia, feita pela Ademi-GO, mostra que o mercado está em ascensão, tanto em lançamentos como em vendas. Das 11.474 unidades disponibilizadas no mercado, 10.411 foram comercializadas, contabilizando R$ 5,1 bilhões.
O diretor de Incorporação da EBM Desenvolvimento Imobiliário, Marcos Túlio Campos, disse que 2022 foi um ano muito bom para a empresa. Foi registrado um aumento de 100% nos números de lançamentos e de vendas. Segundo os dados da Ademi, isto colocou a EBM no 3º lugar no ranking de VGV no Estado.
De acordo com Marcos Túlio, a empresa buscou entender melhor os anseios dos compradores. Com isso, lançou empreendimentos com a metragem demandada pelo mercado – entre 36 a 100 metros quadrados – em diversas regiões da Capital. Para este ano, a expectativa é de se manter entre as líderes do mercado, com crescimento de 20% em lançamentos de novas unidades.
O diretor-geral da CMO Construtora, Moacir Moreira, disse que estar entre as líderes do mercado em Goiás é muito importante para a empresa. “Isto mostra a nossa força no mercado, onde atuamos há 37 anos”. Para este ano, a meta é continuar trabalhando com seriedade, lançando de três a quatro empreendimentos em Goiânia para manter a posição no ranking e atender os clientes. Para 2024 a projeção é dar um novo salto de crescimento, dependendo da política econômica do governo Lula.
O superintendente da Ademi-GO, Felipe Melazzo cita que, no ano passado, as unidades com até 50 metros quadrados lideraram os lançamentos do mercado imobiliário no Estado. Com o valor médio de R$ 209 mil. As 28 empresas associadas à entidade representam 90% do VGV no Estado.
Segundo Melazzo, há boas perspectivas para o setor, principalmente, se foram aprovadas as leis complementares do município de Goiânia. Entre elas, a principal é a Lei da Habitação de Interesse Social que poderá acelerar as construções sociais em mais de 15 mil unidades, diminuindo o déficit habitacional nesse segmento. O outro fator predominante será o retorno dos financiamentos do programa federal Minha Casa, Minha Vida.
Fonte: Ademi-GO
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