sábado, 27 de abril de 2024
Negócio de marmitas continua em alta

Negócio de marmitas continua em alta

Depois do boom deste segmento na pandemia, empresários goianos se consolidam no mercado ao reinventarem seu negócio.

25 de março de 2023

A empresária goiana Kall Eliziário começou somente com delivery e agora tem restaurante próprio

O fornecimento de refeições é uma boa oportunidade para quem deseja abrir o próprio negócio ou complementar a renda. O segmento teve um boom em 2020 e 2021, durante a pandemia de Covid-19, quando 112 mil pequenos novas empresas no País foram registradas na Receita Federal. Em 2022, foram cerca de 80 mil, conforme levantamento realizado pelo Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), a maioria formada por microempreendedores individuais (MEI). A tendência agora é de estabilidade neste segmento.

A empresária Kall Eliziário é um exemplo. Começou a trabalhar com o fornecimento de refeições em 2021, justamente quando houve o maior ingresso de empreendedores nesta atividade. Contudo, com um conceito voltado para a qualidade das matérias-primas usadas, seu negócio cresceu. Em outubro do ano passado, abriu o seu restaurante Concassè Culinária Adequada, com atendimento presencial, na Avenida T1, no Setor Bueno. No entanto, o delivery, principalmente de saladas, continua respondendo por grande parte da movimentação da empresa.

Kall conta que no início cuidava sozinha de tudo. Ela quem produzia as marmitas e organizada a logística das entregas. Contudo, quando viu que o negócio havia se firmado, decidiu avançar. “Escolhi outro ponto, onde instalei a cozinha industrial”, diz. Com a mudança de local, o perfil do atendimento também mudou. Antes, o restaurante funcionava das 11 às 14 horas para entrega de marmitas. Agora, fica aberto das 10 às 19 horas e também tem lanches. Os bowls com saladas respondem hoje por 50% do faturamento.

Saudáveis

O levantamento do Sebrae nacional aponta um dado em que o nicho escohido por Kall se enquadra: o dos alimentos fit ou saudáveis é um dos que mais tiveram aumento de demanda nos últimos anos. Mas nesse grupo há os que têm custo menor, mais populares, e as que primam pelo uso de alimentos de melhor qualidade. “Há uma cultura arraigada voltada para o montante, que uma refeição para um serve três, mas nós acreditamos que comer de maneira saudável inclui a quantidade. Se come em demasia, não é saudável”, compara Kall Eliziário.

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