domingo, 28 de abril de 2024
Ampliar crédito com juros adequados, superar gargalos de infraestrutura, aprimorar marcos regulatórios e reforma tributária são destaques.
Presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira enumera as cinco maiores preocupações do cooperativismo e do setor produtivo goiano. São elas: necessidade de ampliação do crédito, a superação dos gargalos de infraestrutura, aprimoramento dos marcos regulatórios, responsabilidade fiscal e a reforma tributária. Ele participou nesta segunda-feira (27/3) da abertura oficial da feira Tecnoshow, em Rio Verde.
Luís Alberto ressaltou a necessidade da ampliação dos recursos destinados ao custeio e financiamento. E isto com juros compatíveis com a realidade do País, para que haja incentivo ao investimento. Acrescentou que as cooperativas de crédito podem fazer parte dessa solução.
Sobre as questões relacionadas à infraestrutura, o presidente do Sistema OCB/GO disse ser urgente a superação dos gargalos. Principalmente em relação ao fornecimento de energia e investimentos em transporte e saneamento básico. “Para que o Brasil e Goiás possam crescer de forma sustentável”, frisou.
A respeito do aprimoramento dos marcos regulatórios, Luís Alberto enfatizou que o Brasil ainda precisa avançar muito para ter um ambiente favorável aos investimentos. “Qualquer retrocesso nos marcos regulatórios seria o pior dos mundos neste momento”, afirmou.
Ao abordar o tema responsabilidade fiscal, o dirigente do cooperativismo goiano comparou o gasto público ineficiente e populista à saúva, praga que, se não combatida, causa grandes prejuízos econômicos. Sobre a reforma tributária, Luís Alberto destacou que é preciso ficar atento para que a cadeia produtiva não seja onerada ao ponto de perder competitividade.
“No mesmo sentido, devemos lutar para que a reforma tributária, se vier, contenha regras definidas e que conceitue o ato cooperativo de forma clara e inequívoca. Sem aumento de carga tributária”, pontuou.
O governador Ronaldo Caiado disse que o “cooperativismo é o melhor caminho para enfrentar as dificuldades”. E que o cooperativismo goiano, por meio da Comigo, dá exemplo para todo o Brasil”. A expectativa da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo) é que mais de 130 mil pessoas visitem a feira até sexta-feira (31/3) em Rio Verde. Na edição passada, o volume de negócios realizados na feira ultrapassou R$ 10 bilhões.
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