A concessionária goiana ficou na 27ª posição no ranking da Aneel entre as 29 maiores distribuidoras de energia do País.
A Equatorial Goiás amargou uma das últimas posições na qualidade dos serviços entre as distribuidora de energia elétrica do País. Segundo o ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), divulgado nesta quarta-feira (29/3). Entre 29 concessionárias de grande porte no Brasil, com número de unidades consumidoras maior que 400 mil, a responsável pela distribuição de energia em Goiás foi a 27ª no ano passado.
Entretanto, é importante fazer uma ressalva: a Equatorial Energia assumiu a operação no Estado em dezembro do ano passado. Portanto, a baixa nota dos serviços na distribuição de energia em Goiás ainda se deve ao pífio desempenho da concessionária anterior, a Enel.
Mas, há outro dado importante também: outras duas concessionárias da Equatorial Energia ficaram entre as últimas colocadas no desempenho por distribuidora e ranking da continuidade divulgados pela Aneel. Trata-se da sua operação no Maranhão (28º lugar) e no Rio Grande do Sul (29º). Ou seja: posições ainda piores que a de Goiás em 2022.
Das empresas de grande porte, a distribuidora melhor colocada no Brasil foi a Companhia Jaguari de Energia (Santa Cruz/SP), segundo o ranking da ANEEL. Foi seguida pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) e pela Energisa Tocantins. A distribuidora que mais evoluiu em 2022 foi a CPFL Paulista, com um avanço de 11 posições.
As concessionárias que mais regrediram no ranking foram a Copel (PR), que registrou queda de 12 posições, seguida por ESS (SP), Coelba (BA), Elektro (SP) e Cemig (MG), todas com recuo de 4 posições em comparação a 2021.
A qualidade dos serviços de distribuição de energia elétrica alcançou em 2022 o melhor resultado da série histórica desde 2000. Ao longo do ano passado, o serviço de fornecimento de eletricidade permaneceu disponível por 99,8% do tempo, na média do Brasil. Os consumidores ficaram 10,9 horas em média sem energia (DEC) no ano, o que representa redução de 7,2% em relação a 2021. A frequência (FEC) das interrupções se manteve em trajetória decrescente, reduzindo para 5,37 interrupções em média por consumidor em 2022, uma melhora de 10,4%.
Herança do processo de federalização e posteriormente privatização feita pela Eletrobrás, na época do governo Marconi Perillo.
O edital foi mau feito, descolado da realidade do povo goiano.
A Equatorial sucedeu a ENEL, o contrato é o mesmo, isso explica as últimas colocações no ranking. Nesse caso o que cabia a governador Ronaldo Caiado ele fez.
A verdade é que a ENEL, comprou gato por lebre, fez muito mais investimentos do que a velha CELG, nos últimos anos e mesmo assim os goianos mais perderam do que ganharam com a privatização.