domingo, 28 de abril de 2024
Indústria goiana tem a terceira queda seguida

Indústria goiana tem a terceira queda seguida

A produção industrial de Goiás caiu 1,5% em abril em relação a março de 2023, de acordo com o IBGE. Só a fabricação de roupas despencou 76%.

13 de junho de 2023

Fabricação de calças, camisetas e camisas registrou queda de 76,9% em Goiás no mês de abril

A produção industrial de Goiás caiu 1,5% em abril em relação a março de 2023. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a terceira queda seguida após as altas consecutivas de novembro de 2022 a janeiro de 2023. Também na comparação com o mesmo mês do ano anterior ocorre retração de 1,3%. Assim, o acumulado mantém-se negativo, sendo de -1,5% no ano e de -2,2% em 12 meses.

O resultado negativo na comparação anual foi puxado pela queda de 16,8% na fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, principalmente etanol. Também contribuiu o forte recuo de 76,9% na fabricação de artigos do vestuário e acessórios, principalmente na produção de camisetas, calças e camisas.

Por outro lado, houve aumento de 10,0% na fabricação de produtos alimentícios, especialmente na produção de carnes e leite condensado. Destaque também para o setor de metalurgia, que subiu 24,4% e acumula no ano variação de 24,5%.

Brasil

A produção industrial caiu em 10 dos 15 locais pesquisados em abril ante março, segundo o IBGE. Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma queda de 0,2%. As demais perdas ocorreram no Amazonas (-14,2%), Pernambuco (-5,5%), Ceará (-3,7%) e Minas Gerais (-3%). Além da Região Nordeste (-2,4%), Paraná (-2,2%), Rio de Janeiro (-1,8%), Goiás (-1,5%) e Espírito Santo (-1,2%).

Para Bernardo Almeida, analista do IBGE, o espalhamento da retração da indústria é reflexo de uma atmosfera ainda de incertezas no setor. “A conjuntura que o país atravessa, uma inflação ainda elevada, um desemprego ainda em um patamar considerado alto, com contratações ainda aquém do necessário impacta diretamente o poder de compra das famílias, e por consequência, a cadeia produtiva da indústria”, afirmou.

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