domingo, 28 de abril de 2024
Governador do Piauí esteve em Goiás na semana passada para conhecer o complexo industrial do Grupo Tomazini em Pires do Rio.
O governador piauiense Rafael Fonteles (PT) esteve em Goiás na semana passada. Motivo: visitar a sede do Grupo Tomazini, em Pires do Rio (GO), que tem projeto de investir num grande frigorífico de aves em Uruçuí (PI). O município, onde a empresa já atua desde 2009 na produção de grãos, fica a 470 quilômetros da capital Teresina. Em março deste ano, Fonteles recebeu a diretoria da empresa no Palácio de Karnak, sede do governo estadual.
“É um empreendimento que vai impulsionar o desenvolvimento econômico e social do nosso Piauí, com geração de emprego e renda para o nosso povo”, comemorou o governador, após a visita à empresa em Goiás. Ele também recebeu na ocasião o prêmio do centenário de Pires do Rio, entregue pela prefeita Cida Tomazini.
Segundo o governo do Piauí, o projeto do grupo goiano totaliza R$ 2 bilhões no Piauí em investimentos. Com capacidade para gerar cerca de 3 mil empregos diretos. “O Estado está ajudando na infraestrutura, principalmente na energética, para que eles possam começar a construção desse empreendimento”, disse Fonteles. Em março, o governador intermediou uma reunião entre executivos do Grupo Tomazini e com a direção da Equatorial Piauí.
Diretor do Grupo, Juliano Tomazini afirmou que o projeto é voltado para a avicultura. “A nossa previsão é de que seja implantado em duas etapas. A primeira consiste no abate de 150 mil aves por dia. Já na segunda, a intenção é dobrar esse número e iniciar uma fábrica de produção de salsichas, linguiças, mortadela e outros produtos”, disse.
O grupo goiano produz soja e milho em uma área com mais de 10 mil hectares) na Fazenda Serra Branca Agrícola, na região de Uruçuí. O projeto é expandir o negócio, com a construção de complexo industrial, com fábrica de rações, armazéns gerais, granja, incubatório, esmagadora de grãos e frigorífico.
“Estamos neste momento com estudo de viabilidade. Prevemos prazo de dois ou três anos para iniciar operação. Esse é um empreendimento que terá uma tecnologia ainda mais avançada que aquela que hoje está operando em nossas empresas”, enfatizou Francisco Tomazini, fundador do grupo.
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