Com 68,5 mil empresas em 2021, segundo o IBGE, Goiás bate seu recorde e tem o oitavo maior comércio do País.
Segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (4/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás tinha 68,5 mil empresas comerciais registradas em 2021. É o oitavo maior em número do País, além de bater novo recorde da série histórica iniciada em 2007, após ter atingido 63,4 mil unidades locais em 2020. Portanto, aumento de 8%.
O comércio varejista goiano contava em 2021 com 50,5 mil empresas, ou seja, 73,7% do total de unidades locais do Estado. O segmento atacado registrou 15,9% do total de empresas. Mas, o destaque foi o comércio de veículos, peças e motocicletas, com 7,1 mil unidades locais, sendo o sétimo maior número do País.
Segundo o IBGE, o setor comercial apresentou R$ 220,4 bilhões em receita bruta de revenda de mercadorias no Estado. Isto corresponde a 3,7% da receita nacional (R$ 6 trilhões). Destaca-se que 52% dessa receita é oriunda do comércio por atacado (R$ 114,6 bilhões), 38,3% do comércio varejista (R$ 84,5 bilhões) e apenas 9,6% vem do comércio de veículos, peças e motocicletas (R$ 21,3 bilhões).
Goiás responde também por 32% da receita bruta de revendas de mercadorias da região Centro-Oeste. Além disso, o Estado tem a oitava maior receita bruta do país no comércio por atacado e no comércio varejista. A diferença entre a receita líquida de revenda, que representa a parcela da receita operacional líquida proveniente da venda de mercadorias, e o custo das mercadorias vendidas, chama-se margem de comercialização.
Em 2021, o comércio goiano empregava 348,4 mil pessoas. Desse total, 68% trabalhava no comércio varejista, 19,1% no comércio por atacado e 12,9% no comércio de veículos, peças e motocicletas. O salário médio mensal pago no comércio goiano foi de R$ 1.878,78, o equivalente a 1,71 salário-mínimo.
O maior pagamento veio do comércio por atacado, que tinha o salário médio mensal de R$ 3.037,05, o equivalente a 2,76 s.m. Em segundo lugar, o comércio de veículos, peças e motocicletas pagava em média R$ 2.081,79, que equivalia a 1,89 s.m. Por último, o comércio varejista pagava em média R$ 1.515,08, o equivalente a 1,38 s.m.
Em 2021, foram gastos com salários, retiradas e outras remunerações em empresas comerciais R$ 8,5 bilhões em Goiás, para 348,4 mil pessoas ocupadas. Dividindo o valor total gasto pelo quantitativo de pessoas ocupadas e pelos 13 pagamentos salariais esperados em um ano, a média foi de R$ 1.878,78 ao mês para o trabalhador ocupado. Em termos de salário-mínimo, esse valor corresponde a 1,71 s.m., que representou um aumento de 4,5% em relação ao valor pago em 2020 (1,63 s.m.).
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