domingo, 28 de abril de 2024
Produção industrial goiana apresenta reação

Produção industrial goiana apresenta reação

A indústria goiana encerra o primeiro semestre do ano estável, mas com ligeira queda no acumulado dos últimos 12 meses.

8 de agosto de 2023

O resultado positivo na indústria goiana foi puxado pela produção de alimentos

A produção industrial goiana cresceu 4,7% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado positivo se deve principalmente à produção de alimentos. O segmento registrou alta de 9,6% no período, conforme divulgou nesta terça-feira (8/8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Também registrou-se aumento de 1,8% em junho em relação a maio deste ano. É o segundo aumento seguido, após três quedas consecutivas de fevereiro a abril (-4,8%, -1,6% e -1,5%, respectivamente). Assim, a indústria goiana encerra o primeiro semestre do ano com acumulado estável (0,0%) e com ligeira queda no acumulado dos últimos 12 meses (-0,7%).

O aumento de 9,6% na produção de alimentos contribuiu com 3,9 pontos percentuais no crescimento total de 4,7% da indústria em Goiás. Assim, o setor encerra o primeiro semestre do ano com acumulado de 3,8%. Outro destaque positivo está na fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, que variou 4,4% em junho. Entretanto, acumula variação negativa de 3,6% de janeiro a junho de 2023.

Por outro lado, a indústria extrativa (-10%), a fabricação de veículos (-20,8%) e de produtos de metal (-24,4%) apresentaram quedas consideráveis em junho. No ano, a produção goiana de veículos acumula retração de 21,4%. Apesar da confecção de artigos do vestuário e acessórios ter subido 15,2% em junho, acumula variação negativa de -34,4% de janeiro a junho de 2023.

Brasil

A produção industrial cresceu em nove dos 18 locais pesquisados em junho de 2023 ante junho de 2022, segundo o IBGE. Houve avanços no Rio Grande do Norte (16,5%), Espírito Santo (11,8%), Rio de Janeiro (11,7%), Mato Grosso (10,5%), Pará (6,7%), Amazonas (6,6%), Goiás (4,7%), Minas Gerais (4,4%) e Pernambuco (3,9%).

Na direção oposta, São Paulo registrou queda de 2,4%. As demais perdas ocorreram no Ceará (-14,6%), Maranhão (-8,5%), Região Nordeste (-7,3%), Rio Grande do Sul (-3,8%), Bahia (-3,6%), Santa Catarina (-1,2%), Mato Grosso do Sul (-0,7%) e Paraná (-0,2%).

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