domingo, 28 de abril de 2024
Desemprego em Goiás é o menor desde 2014

Desemprego em Goiás é o menor desde 2014

Desemprego em Goiás é de 6,2%, segundo o IBGE, e a renda dos trabalhadores goianos teve alta de 14,3% nos últimos 12 meses.

15 de agosto de 2023

Levantamento do IBGE afirma que existem 4 milhões de pessoas na força de trabalho em Goiás

A taxa de desemprego em Goiás no segundo trimestre deste ano ficou em 6,2%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (15/8) pelo IBGE. É a menor para o segundo trimestre desde 2014, quando a taxa foi de 5,4%. Também é a quinta taxa seguida que fica abaixo do patamar de 7,0%. Indica estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior deste ano (6,7%) e também em relação ao mesmo trimestre de 2022 (6,8%).

Em números absolutos, a população desocupada em Goiás é estimada em 247 mil pessoas. A pesquisa averiguou que existem 4 milhões de pessoas na força de trabalho, composta pelos ocupados (incluindo subocupados por insuficiência de horas) e desocupados. Em Goiânia, a taxa de desemprego no segundo trimestre deste ano é ainda menor: 5,1%.

Entre as posições na ocupação, destacam-se os trabalhadores no setor público com carteira. O aumento é de 58,3% em relação ao primeiro trimestre deste ano. E os trabalhadores no setor público sem carteira, que tiveram aumento de 27,3% na mesma base de comparação. O empre-gador com CNPJ apresentou aumento de 18,7% no segundo trimestre de 2023, em relação ao primeiro, em Goiás.

No segundo trimestre de 2023, a pesquisa estimou que o Rendimento Médio Habitual de Todos os Trabalhos foi de R$ 2.969 em Goiás. Esse valor representa alta de 14,3% em relação ao segundo trimestre de 2022 (R$ 2.597). No trimestre anterior, pela primeira vez na série histórica iniciada em 2012, o rendimento médio real do estado ultrapassava a média nacional. No país, o rendimento médio real de todos os trabalhos foi de R$ 2.921. Em Goiânia, esse rendimento médio mensal foi de R$ 4.258.

Informalidade

A taxa de informalidade ficou em 37,4% no segundo trimestre de 2023 em Goiás. Em relação ao segundo trimestre de 2022 (39,5%), houve uma queda de 2,1 pontos percentuais. É a segunda menor taxa da série iniciada em 2016, acima apenas do 2º trimestre de 2020 (36,6%). Mesmo assim, em números absolutos, a pesquisa revela que são 1,4 milhão de pessoas ocupadas em atividades informais no Estado.

A taxa de subutilização da força de trabalho em Goiás foi de 11,2% no segundo trimestre de 2023, indicando queda em relação ao trimestre imediatamente anterior (13,5%) e em relação ao mesmo trimestre de 2022 (14,7%). No segundo trimestre de 2023, havia 462 mil pessoas em uma das seguintes condições: subocupadas por insuficiência de horas, desocupadas, indisponíveis ou desalentadas. Trata-se de 148 mil pessoas a menos do que no mesmo trimestre de 2022.

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