sábado, 27 de abril de 2024
Energia faz inflação subir novamente em Goiânia

Energia faz inflação subir novamente em Goiânia

O IPCA subiu novamente em agosto na capital goiana e o vilão desta vez é o aumento no custo da energia elétrica.

12 de setembro de 2023

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, subiu 0,12% no mês passado em Goiânia. Isto após uma alta de 0,16% em julho e a queda recorde de 0,97% em junho. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação na capital goiana acumula alta de 2,35% no ano. E, em 12 meses, de 4,11%.

Cinco dos nove grupos da pesquisa apresentaram alta em agosto. Os de habitação e saúde e cuidados pessoais lideraram os aumentos do mês, pressionadas pelo aumento da energia elétrica residencial (7,05%) e higiene pessoal (1,72%), respectivamente.

Em contrapartida, transportes e alimentação e bebidas registraram as maiores quedas do mês: 0,40% e 0,66%, respectivamente. Nos transportes, destaca-se a queda dos combustíveis de veículos, especificamente a gasolina (- 0,42%) e o etanol (- 8,36%).

Construção

Após duas altas consecutivas, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) caiu 0,15% no mês de agosto em Goiás. Essa foi a quarta queda no ano. A variação negativa no mês passado contribuiu para a redução acumulada em 12 meses em relação ao mês anterior, 2,63% contra 3,51%, respectivamente. A mesma situação foi observada na variação acumulada em 2023, 2,16% em agosto.

Já o custo médio nacional subiu novamente (0,18%), alcançando o valor de R$ 1.713,52, voltando a superar o custo médio de Goiás (R$ 1.709,67). O custo goiano da construção, por metro quadrado, caiu em agosto devido à redução do custo relativo ao componente material, para R$ 1.009,40. Já o custo relativo à mão de obra se manteve estável em R$ 700,27.

Brasil

O IPCA no Brasil em agosto ficou em 0,23%, taxa superior ao 0,12% do mês anterior e mais alto que o verificado em agosto do ano passado (deflação de 0,36%). Acumula taxa de 3,23% no ano e, em 12 meses, de 4,61%. Portanto, ainda dentro da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano, que é de 1,75% a 4,75%. O principal impacto na inflação de agosto veio do grupo habitação, que teve alta de 1,11% no mês, puxada principalmente pelo aumento do custo da energia elétrica de 4,59%.

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