segunda-feira, 29 de abril de 2024
Gestão de resíduos sólidos e soluções em recuperação energética devem receber R$ 6,9 bilhões em investimentos no Estado.
Goiás deve receber cerca de R$ 15 bilhões em investimentos até 2033 para a universalização do saneamento básico. Segundo levantamento da IFAT Brasil, que tem como base dados de órgãos públicos e empresas privadas.
O Marco Legal do Saneamento, promulgado em julho de 2020, possibilitou um novo modelo de negócios para o setor. Também facilitou a criação de instrumentos financeiros, processos de concessões privadas regulamentados. Com isso, novos investimentos estão previstos até 2033.
Entre as áreas do saneamento que devem receber mais recursos no Estado estão a gestão de resíduos sólidos e soluções em recuperação energética, com cerca de R$ 6,9 bilhões. Seguida pela drenagem e infraestrutura de saneamento, com R$ 3,4 bilhões. Além da gestão de esgoto (R$ 3,3 bilhões) e de água (R$ 1,2 bilhão).
Atualmente, Goiás possui percentuais acima de 70% para tratamento e coleta de esgoto (74%) e para gestão de água (82%). Para gestão de resíduos sólidos o índice apresentando é de 81%. Sendo que 46% do total coletado vai para lixão irregular e apenas 14% de áreas com impermeabilização.
O levantamento da IFAT Brasil prevê que a região Centro-Oeste contará com investimentos da ordem de R$ 44 bilhões. Nesse sentido, apesar de a região contar com um percentual positivo no que tange ao atendimento (82%) e aos aterros sanitários (mais de 60%), o índice de tratamento de resíduos é menor do que 10%. E ainda há existência de lixões (30%).
Para as áreas impermeáveis com drenagem, o índice é de 32%. No caso da gestão do esgoto, é possível perceber que se realiza um percentual maior de coleta do que tratamento, com quase 62% para coleta e 58% para tratamento.
Em relação ao país, os investimentos externos na área de saneamento quase triplicaram entre 2020-2022, alcançando o montante de R$ 90 bilhões, em comparação ao período de 1992 a 2000, quando os aportes chegaram a quase R$ 35 bilhões. Segundo o estudo da IFAT Brasil, o setor tem potencial de receber recursos da ordem R$ 580 bilhões até 2033.
