domingo, 28 de abril de 2024
Goiás bate recorde de empresas ‘sobreviventes’

Goiás bate recorde de empresas ‘sobreviventes’

Do total de empresas ativas em Goiás em 2021, 80,1% eram sobreviventes e 19,9% mil correspondiam a novos negócios.

27 de outubro de 2023

Pesquisa do IBGE revela que, em 2021, Goiás continha 202,6 mil empresas ativas que empregavam 1,08 milhão de pessoas assalariadas. Ambos valores são os maiores da série histórica iniciada em 2008. Vale lembrar que se trata do ano em que as empresas mais sofreram restrições em suas atividades por conta da pandemia da Covid-19. Principalmente com as medidas de isolamento social adotadas pelos governos para conter a propagação do vírus.

Os salários e outras remunerações pagos totalizaram R$ 32,1 bilhões em Goiás em 2021. Com salário médio mensal de 2,1 salários mínimos, o equivalente a R$ 2.317,40.

Do total das empresas consideradas ativas, 162,2 mil eram sobreviventes (80,1%) e 40,3 mil correspondiam a entradas (19,9%), atingindo recordes nas duas variáveis. Dentre as entradas, 85,1% eram referentes a nascimentos (34,3 mil) e 14,9% a reentradas (6 mil). Outro destaque relevante foi o menor número de saída de atividade da série histórica no estado: 24,2 mil.

Empregos

As empresas sobreviventes destacaram-se por absorver quase a totalidade do pessoal ocupado assalariado (94,9%) e dos salários e outras remunerações pagos no ano (97,8%). Já as que entraram em atividade em 2021 tiveram participação de apenas 5,1% no pessoal ocupado assalariado e de 2,2% no total de salários e outras remunerações.

As unidades locais entrantes apresentaram ainda uma média salarial mensal menor em relação às empresas sobreviventes (R$ 1.668,70 contra R$ 2.338,04).

A atividade econômica com a maior taxa de entrada (número de unidades entrantes dividido pelo total), em 2021, foi informação e comunicação (27,4%). Gerou um saldo positivo de 667 unidades locais. Destacaram-se também atividades profissionais, científicas e técnicas (27,4%), com saldo de 2.332 unidades locais. Além de saúde humana e serviços sociais (26,9%), com saldo de 2.181 unidades locais.

Já as atividades com as maiores taxas de saída foram alojamento e alimentação (16,6%), que, ainda assim, registrou um saldo positivo de 282 unidades locais; seguidas pelas atividades de Artes, cultura, esporte e recreação (14,3%), que alcançaram um saldo positivo de 223 unidade locais.

Brasil

O saldo de empresas que entraram e saíram do mercado brasileiro manteve-se positivo em 2021: 320,2 mil. Apesar da pandemia, este é o terceiro de saldo positivo desde 2018. A taxa de sobrevivência (percentual das empresas ativas em 2020 que continuaram em 2021) foi de 82,2%, ou 4,3 milhões. A taxa de saída, 11,7%, é a menor da série iniciada em 2008.

Em 2021, o país tinha 5,2 milhões de empresas ativas que empregavam 41,7 milhões de pessoas. Sendo 34,3 milhões (82,4%) como assalariadas e 7,3 milhões (17,6%) na condição de sócios ou proprietários. Os salários e outras remunerações pagos somaram R$ 1,2 trilhão, com um salário médio mensal de 2,6 salários mínimos, equivalente a R$ 2.823,92. A idade média das empresas era de 11,4 anos, abaixo de 2019 e 2020.

Saiba mais: Goiás tem crescimento recorde de empresas

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não será publicado.