segunda-feira, 29 de abril de 2024
FIEG defende incentivos para indústria automotiva

FIEG defende incentivos para indústria automotiva

Entidade defende que incentivos fiscais sejam mantidos na reforma tributária para potencializar a indústria automotiva em Goiás.

14 de novembro de 2023

Sandro Mabel: “A presença em Goiás de fábricas das marcas HPE e CAOA fortalece o Estado”

A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) defende a manutenção dos incentivos fiscais para a indústria automotiva no Estado. Em nota divulgada nesta terça-feira (14/11), o presidente Sandro Mabel reitera a defesa da aprovação na íntegra do Artigo 19 no âmbito da reforma tributária (PEC 45), em tramitação no Congresso.

Mabel também solicita apoio dos deputados federais de Goiás para que votem pela aprovação dessa medida, tida como essencial para fomentar investimentos e promover competitividade do setor no estado. “Em Goiás, já há algum tempo, temos exemplos do potencial da indústria automotiva, que cresceu na esteira de incentivos fiscais. Criando polos pujantes a partir de Catalão, com reflexo em toda a Região Sudeste Goiano, assim como em Anápolis, no Daia”, enfatiza.

O presidente da FIEG também frisa que a presença em Goiás de fábricas de marcas internacionais, a exemplo da HPE e CAOA, fortalece o Estado no mercado automobilístico e o setor produtivo como um todo. “São indústrias que utilizam tecnologia de ponta e inovação sem limites. Isto estimula outros segmentos interconectados, aumentando a produtividade e a competitividade da economia goiana”, destaca.

Desenvolvimento

A entidade enfatiza que o setor automotivo traz consigo forte agregação de valor ao seu produto. “É uma indústria que utiliza grande variedade de componentes, diversificadas tecnologias e uma cadeia produtiva de expressivo valor e tamanho. Com certeza, uma forte atividade propulsora de desenvolvimento diante de desigualdades regionais que ainda persistem no País”, afirma na nota.

Conforme a FIEG, o segmento automotivo necessita de desenvolvimento técnico e científico constante, diante da acelerada corrida da Indústria 4.0. Igualmente, exige aporte elevado de recursos, pois conta com equipamentos de última geração, de valores expressivos e que carecem de mão de obra qualificada.

“De forma geral, além da montagem de veículos, a indústria automobilística irradia desenvolvimento, ao envolver ampla rede, que inclui fornecedores de componentes, fabricantes de peças, empresas de logística, entre outras. Isso cria uma interconexão econômica que beneficia diversas empresas e setores”, conclui o presidente da FIEG.

Wanderley de Faria é jornalista especializado em Economia e Negócios, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA/FEA/USP - BM&FBovespa

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