domingo, 28 de abril de 2024
Empregos: maior preocupação no Centro-Oeste

Empregos: maior preocupação no Centro-Oeste

É a primeira vez que a geração de vagas se destaca como preocupação da população na região, segundo pesquisa Radar Febraban.

8 de dezembro de 2023

Os brasileiros da Região Centro-Oeste afirmam que a geração de empregos precisa estar no topo da lista de prioridades do governo em 2024. Ao lado da saúde. É a primeira vez que a geração de vagas se destaca e quase toma a liderança, conforme pesquisa Radar Febraban, apresentada nessa sexta-feira (8/12).

As menções ao emprego como prioridade mais do que dobraram entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023 no Centro-Oeste, indo de 13% para 27%. Saúde foi o tema mais lembrado por 28% – eram 14% em 2022.

Ainda, o receio de aumento do desemprego no Centro-Oeste praticamente se manteve nos últimos 12 meses, mas é o mais alto do país. A preocupação era declarada por 40% em dezembro do ano passado, oscilando agora para 39%, o maior índice ao lado do Sul.

A pesquisa aconteceu entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro, com 2 mil pessoas no País, pelo Ipespe para a Febraban.

Consumo

Os moradores da região estão entre os que mais acreditam que terão menor poder de compra 2023. E dizem que vão gastar menos nas compras de fim de ano do que o registrado em dezembro do ano passado. O percentual que pretende segurar o consumo foi de 49% em dezembro de 2022 para 50% neste ano.

Ainda, 37% da população acredita que terá um menor poder de compra em dezembro, segundo maior índice do país, atrás apenas do Sul (41%). Outros 32% esperam aumento da capacidade financeira e 25% creem que ficarão na mesma. Sobre as compras de final de ano, o percentual que pretende segurar o seu consumo é de 50% nesse 2023. Trata-se de metade da população da região.

Os itens de consumo que mais impactaram na inflação das famílias do Centro-Oeste foram alimentos, com 66%, serviços de saúde ou medicamentos, com 31%, e combustíveis, com 26%. Os três também compõem o pódio em outras regiões do país, mas a preocupação com remédios é menor apenas que a do Norte (36%).

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