segunda-feira, 29 de abril de 2024
Mulheres têm mais dificuldade de emprego em Goiás

Mulheres têm mais dificuldade de emprego em Goiás

A participação das mulheres em cargos gerenciais e salários continuam também bem abaixo da proporção masculina em Goiás, segundo o IBGE.

7 de março de 2024

As mulheres apresentam historicamente taxas de desocupação significativamente mais altas que os homens em Goiás. Em 2012, a taxa de desocupação feminina era de 6,5%, enquanto a masculina se situava em 4%. Essa diferença de 2,5 pontos percentuais se manteve relativamente estável até 2014. Quando a desocupação masculina se manteve estável (4,4%), enquanto a feminina cresceu 1,2 ponto percentual (8,4%).

A partir de 2015, observa-se um aumento gradual da desocupação em ambos os gêneros, intensificado a partir de 2020 com a pandemia da Covid-19. Em 2022, em termos relativos, a taxa de desocupação feminina caiu de maneira mais intensa que a masculina. Refletindo também na redução da diferença entre os gêneros, que nesse caso foi de 3,3 pontos percentuais, a menor desde 2013 (2,7 p.p.).

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados nesta quinta-feira (7/3), são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Cargos gerenciais

A análise por gênero e cor e raça mostra que a mulher preta ou parda tem ainda mais dificuldade em conseguir trabalho em Goiás. Em 2021, a taxa de desocupação desse grupo chegou em 17,7%, enquanto o homem branco apresentava taxa de 8,9%. Em 2022, essa diferença caiu, porém a taxa de desocupação da mulher preta ou parda ainda mantém-se acima de 10% no estado.

Já a participação das mulheres em cargos gerenciais continua bem abaixo da proporção masculina. Em Goiás, 67 mil pessoas ocupavam cargos gerenciais em 2022, sendo 73,9% homens e 26,1% mulheres.
Além disso, o rendimento médio do trabalho principal das pessoas ocupadas em cargos gerenciais foi de R$ 7.757 no estado. Os homens em cargos gerenciais recebiam em média R$ 9.083, enquanto as mulheres recebiam R$ 4.010, o que representa 44,1% do rendimento médio masculino.

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