A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) vai investir R$ 1 bilhão em seu Projeto de Expansão da Rede de Ensino Sesi e Senai em Goiás até 2026. Os recursos serão aplicados em todo o Estado. Abrangem modernização, atualização tecnológica, além da construção de novas escolas. A meta é beneficiar 323 mil trabalhadores que precisam ser qualificados, conforme divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo revelou que o Brasil precisa qualificar 9,6 milhões de trabalhadores até 2026.
O projeto será apresentado pelo presidente da Fieg e seu idealizador, Sandro Mabel, nesta quarta-feira (9/11). As demandas da indústria que devem ser contempladas com a iniciativa são as mais diversas e vão desde a construção civil até tecnologia da informação. Em entrevista do EMPREENDER EM GOIÁS, Mabel defendeu que a Rede de Ensino Sesi e Senai ofereça “treinamento mais forte, com indústria mais qualificada e forte para exportar para o mundo inteiro”.
Sandro Mabel avalia que o projeto de uma política industrial mais reforçada passa necessariamente pela educação. “O Brasil produz várias matérias-primas. Mas, não agrega o valor que poderia”, diz o presidente da Fieg. “Portanto, não geramos emprego aqui. Mandamos minério de ferro e outros minérios, soja e milho, tudo para ser industrializado em outros países”, frisa. Segundo ele, esse é o contexto em que o projeto de expansão da rede ganhou forma.
“Nós exportamos mais de 70% da produção nossa in natura, o que é um absurdo. Pois não agrega nenhum centavo para o Estado, nada, e que poderia ser muito mais industrializado”, assegurou. Parte dos investimentos já está sendo realizada, com a reestruturação do Senai da Vila Canaã, modernização do Sesi Jaiara, do Sesi Itumbiara e Sesi Catalão, além da aquisição de equipamentos e tecnologias, investimento em capacitação dos docentes e professores.
“Nossa missão no Sistema Indústria é transformar vidas por meio da educação básica, profissional e tecnológica. E nosso compromisso é tornar nossas unidades centros avançados de treinamento profissional. Começando na primeira infância, com nossas escolas oferecendo ensino voltado ao mundo do trabalho, priorizando tecnologia, inovação, robótica, uma educação trilíngue (português, inglês e programação), seguindo com o novo ensino médio, e finalizando com o curso profissionalizante”, define Mabel.
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Perfeito, porém o mundo já esta industrializado e muti competitivo, e o Brasil tem as matérias primas para fornecer e esta se dando muito bem