A produção goiana de setembro caiu 2,9% frente a agosto deste ano, sendo a sexta queda do ano. Quando comparada com setembro do ano passado, a produção goiana teve queda de 0,6%, a terceira variação negativa de 2022. Segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgados nesta terça-feira (8/11) pelo IBGE.
Apesar da queda em setembro, de janeiro a setembro de 2022, a indústria goiana acumula alta de 1,4%. No acumulado dos últimos 12 meses também fica positivo, uma vez que, em setembro de 2021, a indústria goiana havia caído 8,5%. Já a indústria nacional ainda registra retração de 1,1% no acumulado deste ano e de 2,3% nos últimos 12 meses.
Em Goiás, contribuiu para a queda em setembro a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, que teve queda de 50,7%, na comparação com o mesmo mês de 2021. Apesar disto, no acumulado deste ano e nos 12 meses o segmento apresenta resultados positivos, de 5,7% e 18,3%, respectivamente.
A produção de outros produtos químicos também teve queda expressiva em setembro no Estado: 24,9%, a oitava neste ano. Assim, acumula retração de 17,7% no ano e de 10,7% nos últimos 12 meses. A produção de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, subiu 62,8% em setembro em Goiás, acumulando alta de 9,9% em 2022. Metalurgia também creceu em setembro, 10,7%, mas mantém acumulado negativo no ano de 4,3%.
Já a produção de alimentos, atividade de grande importância na indústria goiana, apresentou uma tímida alta de 1,8% em setembro, com acumulado de 1,2% no ano.
Das 15 regiões pesquisadas pelo IBGE, 12 apresentaram taxas negativas em setembro. Com destaque para Santa Catarina (-5,1%) e Paraná (-4,3%). Os demais foram Pará (-3,7%), São Paulo (-3,3%), Goiás (-2,9%), Amazonas (-2,9%), Espírito Santo (-2,2%), Minas Gerais (-1,7%), Bahia (-1,3%), Rio de Janeiro (-1,1%), Mato Grosso (-0,4%) e Rio Grande do Sul (-0,2%). Os únicos crescimentos ocorreram no Ceará (3,7%) e Pernambuco (2,0%).
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