O uso do cheque já vinha caindo no Brasil desde a popularização do uso dos cartões de crédito e débito. O Pix foi mais um forte golpe – mas os talões ainda resistem. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a compensação de cheques caiu 93,4% desde 1995. Ainda assim, tem gente que não abandona o uso. Apesar de que, com o avanço dos formatos de pagamento digitais, o uso de cheques tem sido cada vez menor.
No primeiro semestre de 2022, o número de cheques compensados no Brasil chegou a 103,9 milhões. É uma queda de 13,8% em relação ao mesmo período de 2021 (120,6 milhões). O número ainda pode parecer grande. Mas, no mesmo período, foram 9,74 bilhões de transações pelo Pix, totalizando R$ 4,66 trilhões.
Segundo Walter Faria, da Febraban, o cliente bancário tem optado por outros meios de pagamento – em especial os canais digitais, que hoje são responsáveis por 70% das operações bancárias no País. “A crescente digitalização do cliente bancário foi impulsionada também pela entrada em funcionamento do Pix, em novembro de 2020”, afirma.
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Uma revolução digital, tornando a vida mais fácil para as pessoas por um lado, de outro agravou a violência principalmente nos grandes centros como: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Mesmo o percentual de compensação sendo mínimo, em torno de 5,6%, as pessoas ainda resistem ao uso do cheque. Vamos ver até quando.