O comércio goiano vendeu menos de janeiro a novembro do ano passado, segundo o IBGE, comparado com 2021.
As vendas do comércio varejista goiano sofreram redução de 1,6% em novembro de 2022 na comparação com outubro e de 1,4% quando comparadas com o mesmo mês de 2021. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11/1) pelo IBGE. Com isso, o setor continuou com acumulado negativo em 2022 (-0,3%).
No Brasil, as vendas no comércio varejista também recuaram em novembro (-0,6%). Mas, é a primeira vez que o varejo nacional fica negativo desde julho de 2022. No acumulado de janeiro a novembro do ano passado, está positivo em 1,1%.
A redução das vendas no comércio goiano foi mais forte ainda no setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Caíram -7,9% em novembro, a nona queda seguida no ano, acumulando, portanto, redução de 4% em 2022. Contudo, a atividade que apresentou a maior queda de novembro foi a de livros, jornais, revistas e papelaria: 24,8% no mês. Apesar disto, o setor mantém acumulado positivo de 27% no ano.
As duas atividades que compõem o comércio varejista ampliado de Goiás também caíram. Veículos, motocicletas, partes e peças apresentaram queda de 4,5% no mês, mas mantém acumulado positivo de 10% em 2022. Já material de construção apresentou queda de 7,6% em novembro, sendo a oitava queda seguida no ano, acumulando retração de 13,4% em 2022.
As altas nas vendas do comércio goiano em novembro passado ocorreram em equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, móveis e eletrodomésticos, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e combustíveis e lubrificantes.
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