Entreposto da Zona Franca em Anápolis será licitado até março

O edital da licitação para a instalação de um entreposto da Zona Franca de Manaus (ZFM) no município de Anápolis deve ser publicado ainda no primeiro trimestre deste ano. A informação foi dada pelo secretário de Indústria e Comércio do governo de Goiás, Joel Sant’Anna Braga, em entrevista ao EMPREENDER EM GOIÁS (EG). Em dezembro de 2022, ele e a secretária estadual Cristiane Schmidt (Economia) estiveram no Amazonas. “Estamos avançando. Levamos todos os documentos necessários e eles levantaram o modelo de edital. Agora estão preparando para lança-lo e abrir a licitação”, diz Joel Braga.

Embora quem faz a licitação é o governo do Estado do Amazonas, o assunto é de interesse também do governo goiano, devido ao potencial do entreposto. Atualmente, a Zona Franca de Manaus abriga cerca de 600 empresas em área de 10 mil quilômetros quadrados, que inclui a capital do Amazonas e seus arredores. Contudo, os benefícios do modelo ZFM foram estendidos, contemplando a Amazônia Ocidental –Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. Além das cidades de Macapá e Santana, no Amapá.

“O entreposto em Anápolis vai funcionar o mesmo tipo de indústria que existe em Manaus, com as mesmas isenções fiscais. Porque é o único local no País que tem um programa de isenção naqueles moldes”, explica o secretário de Indústria e Comércio de Goiás.

Polo logístico

Os técnicos amazonenses afirmam que Anápolis é um local estratégico para a distribuição de produtos. “Isso se deve à logística de Goiás, que é muito mais viável do que a Zona Franca de Manaus”, frisa Joel Braga. Porque Anápolis, além da proximidade com as capitais de Goiás e do Brasil, é interligada por várias rodovias, duas ferrovias (Norte-Sul e Centro-Atlântica) e tem o Porto Seco. Em breve, deve contar também com o aeroporto de cargas.

“Goiás se tornaria um hub muito forte da Zona Franca por estar mais bem localizado e por ter as mesmas isenções fiscais para as empresas funcionarem nesse entreposto”, afirma Joel Braga. “Tudo funcionaria no entreposto, como se fosse um pedacinho da Zona Franca de Manaus aqui em Goiás”, frisa Joel Braga.

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