domingo, 28 de abril de 2024
Mindify e UFG vão investir R$ 5 milhões em IA

Mindify e UFG vão investir R$ 5 milhões em IA

O investimento tem como foco a área da saúde, que tem grande potencial de se beneficiar com o uso da Inteligência Artificial.

6 de fevereiro de 2023

André Ramos, CEO da Mindify: inteligência artificial à serviço dos médicos

A empresa de tecnologia goiana Mindify anunciou investimento de R$ 5 milhões em parceria com o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Os recursos serão provenientes de recursos próprios e de financiamentos não reembolsáveis do Sebrae e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). O CEIA é uma unidade de pesquisa credenciada à Embrapii.

O investimento tem como foco a área da saúde, que tem grande potencial de se beneficiar com o uso da Inteligência Artificial. Mas é também um dos segmentos que possuem os maiores desafios. Dentre eles, destacam-se as dificuldades de coletar dados clínicos de qualidade e de provar que as sugestões da IA são confiáveis para o corpo clínico.

André Ramos, CEO da Mindify, explica que a saúde é um sistema complexo no qual todos os envolvidos têm a obrigação de fazer a sua parte corretamente e na hora certa. Ramos ressalta que o projeto visa criar algoritmos de IA capazes de sugerir condutas e de justificar essas sugestões aos profissionais da saúde. “Serão criados mecanismos simples de usar para fomentar a educação médica continuada ainda dentro dos consultórios”, frisa.

Coordenadora geral do CEIA da UFG, a professora Telma Soares afirma que a IA tem potencial real de ajudar a capacitar equipes de saúde em larga escala. E com ótimas perspectivas de soluções.

Saúde

Fundada na intenção de automatizar protocolos de atendimento de academias e clínicas de nutrição, a Mindify “pivotou” dez anos depois para área médica. Desde então, passou a oferecer uma nova solução que simplifica processos e minimiza a fragmentação da saúde, oferecendo formulários capazes de coletar dados estruturados, de os validar em tempo real e de oferecer suporte à decisão.

Segundo a empresa, isto reduz em até 84% a burocracia assistencial ou de pesquisa clínica em comparação com o uso de um prontuário eletrônico ou formulário de pesquisa clínica tradicional. O que também melhora substancialmente as margens financeiras dos serviços de saúde.

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