Para quem está querendo empreender, acompanhar as tendências de negócios pode ajudar a tirar ideias do papel. Para isso, é importante estar de olho nas mudanças de mercado, comportamento do consumidor e novas necessidades. Com objetivo de ajudar na sua jornada de empreendedorismo, o EMPREENDER EM GOIÁS (EG) solicitou à Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) a relação dos cinco negócios mais procurados e o número respectivo de empresas abertas nestes setores em 2022 e as tendências para 2023.
Na liderança, estão os serviços combinados, ou seja, aquelas empresas que ajudam outras a continuarem abertas: contadores, consultorias, entre outras. Em segundo lugar, destaque para o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, um dos setores que mais crescem no Estado. As holdings de instituições não-financeiras ficaram na terceira posição. São aquelas empresas dedicadas a proteger o capital, o patrimônio. “Por ser algo muito novo, acredito que não deva se manter em grande número de aberturas por muito tempo”, prevê o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira.
As atividades médicas estão em quarto lugar. “Isso demonstra uma tendência de mercado ligada à necessidade do ser humano de ter o mínimo de saúde para continuar trabalhando, levando-se em conta que nem todos possuem um plano de saúde particular. Isso abre espaço para abertura de empresas de serviços ambulatoriais que atendem por valores mais baixos”, explica.
O comércio varejista de restaurantes e similares fecha o ranking top 5 dos negócios mais abertos em 2022 no Estado. Na opinião de Euclides Barbo, trata-se de um fenômeno interessante. Com o pós-pandemia, lembra, as pessoas voltaram a circular mais nas ruas e isso reflete diretamente na abertura de empresas ligadas ao comércio e à prestação de serviços.
Sobre as tendências para 2023, Euclides Barbosa argumenta que os segmentos que mais abrem empresas variam muito pouco, geralmente alteram apenas a ordem. “Uma tendência que esperamos em 2023 é que seja mantido o número de mais de 30 mil novas empresas abertas a cada ano, como aconteceu em 2021 e 2022”, frisou.
Segundo ele, as pessoas preferem cada vez mais se regularizar e ter empresas atuantes no mercado. “Por isso, a Juceg vai continuar facilitando a vida do empreendedor com a celeridade e a qualidade dos serviços para fazer a diferença pra que as pessoas saiam da informalidade.”
Por isso mesmo, na sua opinião, agora, o cenário se baseia em um empreendedorismo por oportunidade. Com o reestabelecimento do comércio, da indústria, da prestação de serviços e um maior número de pessoas na rua, tudo isso leva os empreendedores natos a buscarem se reestabelecer.
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