segunda-feira, 29 de abril de 2024
BNDES deve estimular pequenas empresas

BNDES deve estimular pequenas empresas

Presidente do Conselho de Administração do BNDES citou que Goiás tem uma vocação natural do agronegócio e para a indústria na área de saúde.

20 de março de 2023

Rafael Lucchesi: “Esse é o grande desafio que o presidente Lula nos entregou”

Recém-empossado presidente do Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o economista Rafael Lucchesi diz que o papel da instituição será estimular as micro, pequenas e médias empresas no País. “Esse é o grande desafio que o presidente Lula nos entregou”, afirmou ao EMPREENDER EM GOIÁS (EG), depois de participar, em Goiânia, de reunião do Conselho Estratégico de Pensadores da Educação do Futuro, na FIEG. Lucchesi é também diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Ele ponderou que, na economia, não são as grandes empresas que lideram, mas os clusters, formados por pequenos negócios. “O sistema é composto por uma miríade de complexos de pequenas empresas, que precisam desse apoio para terem ganhos de produtividade”, analisou, acrescentando que um dos papéis do banco é justamente remover os gargalos que fazem cair a produtividade dos pequenos negócios.

Linhas

Sobre as linhas operacionais que devem ser disponibilizados pelo BNDES, Lucchesi pontuou que elas serão construídas progressivamente pelos diretores. “Estou falando mais do papel do conselho, que é uma visão estratégica. É claro que isso vai ter um impacto e desdobramento em todas as unidades da Federação”, sinalizou. Nesse sentido, ele citou que Goiás tem uma vocação natural do agronegócio e para a indústria na área de saúde.

“O valor dessas cadeias certamente haverá um efeito dinâmico, gerando mais empregos, mais investimentos e tudo isso cria um círculo virtuoso”, observou. Para isso, o presidente do Conselho de Administração do BNDES destacou que a qualidade da educação é um fator importante, bem como a parte da educação profissional. “Isso tem uma correlação direta com a produtividade”, justificou, alertando que o Brasil tem um grave problema de baixa produtividade. “Precisamos de quatro trabalhadores brasileiros para equivaler à produtividade de um trabalhador norte-americano”, comparou.

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