sábado, 27 de abril de 2024
Startup goiana recebe aporte de R$ 110 milhões

Startup goiana recebe aporte de R$ 110 milhões

Criada em 2012, a startup simplifica o trabalho de oficinas, fornecedores de peças, reguladoras e seguradoras do setor automotivo.

25 de abril de 2023

Fundadores da startup Cilia: Leonardo Lobo, Daniel Barbosa e Douglas Camargo (crédito: Matheus Modkovski)

A empresa goiana Cilia anuncia o aporte de R$ 110 milhões, liderado pelo fundo Cloud9 Capital e com a participação do Mercado Livre. Criada em 2012, a startup goiana simplifica o trabalho de oficinas, fornecedores de peças, reguladoras e seguradoras na realização de orçamentos no setor automotivo. Por meio de um sistema totalmente online, fornece em tempo real o orçamento do reparo ou da manutenção de um veículo. Um processo que antes demorava dias.

Integrada às maiores seguradoras e a mais de 4.500 oficinas, a startup quer se consolidar como a maior provedora de infraestrutura do setor no País. A empresa foi criada pelos empresários Daniel Barbosa, Mauro Guedes, Leonardo Lobo e Douglas Camargo. Os três primeiros se conheceram em uma empresa prestadora de serviços para seguradoras na área de sinistros automotivos.

Na época, quando um veículo segurado sofria um acidente, um perito era enviado à oficina para fazer uma avaliação. Então, utilizava um software de precificação para completar o orçamento. O sistema muitas vezes ficava lento e estava sujeito a panes na máquina, porque o programa era instalado nos computadores. Eles resolveram criar, então, uma solução que funcionasse na nuvem, em qualquer navegador, e fosse leve e intuitiva.

Inteligência artificial

Por meio de inteligência artificial, a startup torna possível que a avaliação de um sinistro e o orçamento sejam feitos exclusivamente por fotos. Incluindo a precificação de danos externos e também internos. Com isso, a Cilia adquiriu um papel essencial na indústria e já possui um market share superior a 50%.
A empresa agora quer investir em toda a infraestrutura necessária para que participantes do mercado automotivo realizem reparos de forma mais eficiente. Do orçamento ao fornecimento de peças. Trata-se de um mercado que pode chegar a R$ 202,7 bilhões neste ano, segundo o Sindipeças.

“Diariamente, cerca de 9.500 batidas de carro são registradas em nosso sistema. Temos um imenso banco de dados acerca da distribuição de carros por região e de peças automotivas. Isto nos permite inferir quais peças serão demandadas por localidade, antes mesmo de serem necessitadas. Nosso foco agora é fazer uso dos recursos recebidos para o desenvolvimento de um robusto marketplace, que de fato vai conectar todos os players desse mercado, além de continuar penetrando na extensa base de oficinas mecânicas presentes no Brasil”, afirma Daniel Barbosa.

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