As entidades alertam que ainda existem pontos a serem definidos sobre a proposta do governo para reduzir preços de carros no Brasil.
As concessionárias goianas avaliam como positivas as medidas anunciadas pelo governo federal para reduzir os preços de carros de até R$ 120 mil. Além de promover a volta do carro popular no Brasil. Entretanto, defendem que é necessário reduzir também os juros dos financiamentos. A avaliação ao EMPREENDER EM GOIÁS (EG) é do Sindicato dos Concessionários dos Distribuidores de Veículos do Estados de Goiás (Sincodive-GO). Que endossou a nota da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave).
As entidades alertam que ainda existem pontos a serem definidos para uma melhor análise. Acreditam que uma provável redução dos preços dos carros, a patamares abaixo de R$ 60 mil, se atrelada a um crédito mais farto e barato, pode alcançar os consumidores que hoje estão fora da faixa de consumo de automóveis zero km.
“No entanto, não se pode fazer projeções e estimativas de volumes e percentuais. É preciso antes ter conhecimento do decreto que será publicado em até 15 dias. Além da sua efetiva aplicabilidade pelas montadoras”, frisam.
O governo federal anunciou que pretende reduzir impostos com o objetivo de reduzir o preço final dos carros populares. A medida valerá para veículos com valor final de até R$ 120 mil. Atualmente, o preço de partida do carro zero é de cerca de R$ 68 mil – mais de 50 salários mínimos (hoje em R$ 1.320). Esse valor não considera as medidas anunciadas nesta quinta-feira (25/5).
O desconto vai variar de 1,5% a 10,96% com base em três fatores. O valor atual do veículo: quanto mais barato o carro, maior será o desconto tributário. A emissão de poluentes: quanto mais limpo for o motor e o processo produtivo, maior o desconto. E a cadeia de produção: quanto maior o percentual de peças e acessórios produzidos no Brasil, maior o desconto.
O governo estuda permitir a venda direta dos carros a pessoas físicas. A venda direta hoje é realizada apenas para CNPJs. A modalidade é utilizada por locadoras e empresas de frete, por exemplo, por não incluir custos de logística e o lucro das concessionárias.
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O “desgoverno” atual, espanta os compradores das concessionárias com um anuncio atrapalhado, colocando dúvidas na mente de todos os possíveis clientes, isto só vem atrapalhar o mercado automotivo que não vem passando por seus melhores momentos, uma pena.