sábado, 27 de abril de 2024
Economia acumula alta de 3,1% em 2023

Economia acumula alta de 3,1% em 2023

O Copom se reúne novamente hoje e amanhã para a definição da Selic. O mercado prevê que a taxa básica caia para 12,75% ao ano.

19 de setembro de 2023

Safra agrícola continua sendo um dos principais motivos do crescimento da economia brasileira

A atividade econômica brasileira teve elevação em julho deste ano, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (19/9) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve alta de 0,44% em julho em relação ao mês anterior.

Em julho, o IBC-Br atingiu 150,94 pontos. Na comparação com o mesmo mês de 2022, houve crescimento de 0,66%. No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo em 3,12%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,25% ao ano. Nesta terça-feira e amanhã (20/9), o Copom se reúne novamente para a definição da Selic. O mercado prevê que a taxa básica caia para 12,75% ao ano.

Divulgado mensalmente, o IBC-Br emprega uma metodologia diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira. Segundo o próprio BC, o índice “contribui para a elaboração de estratégia da política monetária” do país, mas “não é exatamente uma prévia do PIB”.

PIB oficial

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Com resultado trimestral, superando as projeções, no segundo trimestre do ano a economia brasileira cresceu 0,9%, na comparação com os primeiros três meses de 2023, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a economia brasileira avançou 3,4%.

O PIB acumula alta de 3,2% no período de 12 meses. No primeiro semestre de 2023, a alta acumulada foi de 3,7%. Em 2022, o PIB do Brasil cresceu 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões.

Otimismo

Já o Ministério da Fazenda revisou de 2,5% para 3,2% a estimativa do governo para o crescimento do PIB em 2023. Para 2024, a projeção está mantida em 3,2%. Segundo a Secretaria de Política Econômica (SPE), a melhora na previsão foi motivada pelo resultado do crescimento da economia no segundo trimestre, cuja alta foi de 0,9% ante o primeiro trimestre e de 3,4% na comparação interanual.

Além disso, o aumento na safra projetada para 2023 e expectativas de recuperação da economia chinesa também contribuíram para o governo elevar a estimativa de crescimento. Para a inflação, a Fazenda manteve sua estimativa em 4,85% para o IPCA em 2023. Para o ano que vem, a previsão ficou em 3,40% (era 3,3% em julho).

Saiba também: PIB de Goiás acumula crescimento de 4,1% em 12 meses

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