Dessa forma, o preço final de aquisição ficou em R$ 1,37 bilhão, ao invés de R$ 1,51 bilhão inicialmente negociado entre as duas empresas.
O preço da aquisição da Celg Distribuição (Celg-D) pago pela Equatorial Energia sofreu uma redução de aproximadamente R$ 142 milhões. Segundo o comunicado divulgado esta semana ao mercado. Dessa forma, o preço final de aquisição ficou em R$ 1,37 bilhão. Ao invés de R$ 1,51 bilhão estabelecido inicialmente em negociação com a Enel Goiás.
No ano passado, a Equatorial adquiriu, por meio de controlada, 282.965.232 ações ordinárias de emissão da Celg-D. Tornando-se na época titular de 99,964% do capital social votante da empresa. O ajuste do preço já era uma condição prevista nos termos do contrato acertado entre a Equatorial e a Enel Brasil.
O preço da aquisição estava sujeito à confirmação das estimativas de variação do endividamento líquido e ativos líquidos utilizados para referência do fechamento da operação. Segundo a Equatorial, o montante reduzido de R$ 142 milhões foi pago em outubro pela Enel. Considerando os valores apurados e a devida correção pelo CDI.
A Equatorial Energia concluiu em dezembro passado a aquisição de 282,9 milhões de ações da Enel Goiás (antiga Celg D). Assim, a empresa passou a deter 99,96% do capital social votante da distribuidora. Também assumiu a gestão da distribuição de energia elétrica no Estado, que atende mais de 3 milhões de consumidores. A aquisição havia sido anunciada em setembro de 2022, pelo valor de R$ 1,5 bilhão.
A Equatorial Goiás informou na quarta-feira (1/11) o resultado do bookbuilding no âmbito da distribuição de pouco mais de 1,854 bilhão de debêntures simples, não conversíveis em ações. As debêntures da 1ª série têm valor nominal unitário de R$ 1,00. As debêntures das 2ª e 3ª séries têm valor nominal unitário de R$ 1 mil. Perfazendo, na data de emissão, o montante total de quase R$ 3 bilhões.
Tratam-se de debêntures destinadas exclusivamente a investidores profissionais. A operação contou com a participação do Itaú BBA, do BTG Pactual, do Bradesco BBI, do Citibank, do Santander Brasil, Banco Safra e do UBS BB. Incidirão juros correspondentes à variação de 100% das taxas médias diárias do DI de um dia, acrescida de um spread (sobretaxa) correspondente a 1,65% ao ano.