segunda-feira, 29 de abril de 2024
Produção industrial goiana tem a 2ª maior alta do País

Produção industrial goiana tem a 2ª maior alta do País

De janeiro a outubro de 2022 e em 12 meses, a indústria goiana acumula alta de 2%, segundo o IBGE.

9 de dezembro de 2022

Produção de alimentos foi o destaque em setembro deste ano

A produção industrial de Goiás cresceu 3% em outubro em relação a setembro deste ano, segunda maior variação do País, atrás apenas do Pará (5,2%). Quando comparada com outubro do ano passado, o desempenho é ainda melhor com alta de 6,2%, sétimo crescimento em 2022. De janeiro a outubro de 2022 e em 12 meses, a indústria goiana acumula alta de 2%, revelou nesta sexta-feira (9/12) o IBGE.

O aumento de 6,2% em relação a outubro de 2021 foi puxado pela alta de 12,4% da fabricação de produtos alimentícios. E também pelo aumento de 14,2% da fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, principalmente de etanol.

A fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis subiu 14,2% em outubro de 2022. É a sexta alta consecutiva, acumulando variação de 5,6% em 2022. A produção de álcool etílico (etanol) foi o produto que mais contribui para o crescimento da produção da atividade. Na sequência, a fabricação de produtos alimentícios registrou alta de 12,4%, quarta alta consecutiva, acumulando 2,5% no ano.

Também contribuíram para o aumento as produções de açúcar cristal, leite esterilizado, leite condensado e extrato, purês e polpas de tomate contribuíram para o aumento da produção. Completam a alta a atividade de fabricação de produtos de minerais não metálicos (5,4%).

Quedas

Entre as atividades que apresentaram queda em outubro de 2022 em Goiás, destacam-se a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias ( -24,8%) na comparação com o mesmo mês do ano anterior, quarto baixa consecutiva. Apesar das quedas seguidas, a atividade, que já chegou a subir 258,2% em janeiro, mantém-se positiva no acumulado do ano e no acumulado de 12 meses, com variação de 1,8% e 10,3%, respectivamente.

Outros os setores que registraram baixa estão a fabricação de outros produtos químicos (-10,5%); indústrias extrativas (-7,9%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-7,3%), metalurgia (-5,1%) e de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-2,2%).

Leia também: Indústria da cachaça avança em Goiás

Wanderley de Faria é jornalista especializado em Economia e Negócios, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA/FEA/USP - BM&FBovespa

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